O risco de contaminação por sarampo aumenta nesta época do ano

 O risco de contaminação por sarampo aumenta nesta época do ano

 

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) alerta para os riscos de contaminação por sarampo no período de férias e reforça que a melhor forma de prevenção é a vacina tríplice viral, disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É recomendado que toda criança deve receber a chamada “dose zero” aos seis de meses de vida, a primeira aos doze meses e a segunda aos quinze meses. Adolescentes e adultos de até 29 anos devem estar imunizados com duas doses, já para a população de 30 a 49 anos uma única dose é necessária.

 

A transmissão acontece de forma direta de pessoa para pessoa, através de gotículas do nariz, boca ou garganta. Por isso, locais com aglomerações, como rodoviárias, onde o fluxo de pessoas cresce nesta época do ano, aumentam o risco para aqueles que ainda não estão imunizados. Entre os principais sintomas estão a febre, manchas avermelhadas pelo corpo, tosse, coriza, conjuntivite, fotofobia e pequenas manchas brancas dentro da boca. A doença pode evoluir para formas mais graves, incluindo encefalite, pneumonia e morte, principalmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade.

 

O coordenador de doenças e agravos transmissíveis da SES-MG, Gilmar Coelho, chama atenção daqueles que pretendem viajar para outros municípios, estados e até par ao exterior. “Todos aqueles que pretendem viajar e que não possuem todas as doses necessárias devem receber a tríplice viral quinze dias antes da viagem, para sua completa proteção e de seus familiares”, explica. Para se vacinar, basta se dirigir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com o cartão de vacinação e um documento. Aqueles que não possuem o cartão também devem procurar a unidade mais próxima, onde a situação vacinal será avaliada e a atualização feita conforme recomendações do calendário básico de vacinação.

 

Situação epidemiológica

 

Os casos confirmados de sarampo em Minas Gerais chegaram a 130, enquanto 471 ainda estão sendo investigados. O aumento dos casos da doença é explicado pela baixa imunização da doença que aconteceu nos últimos anos. A SES-MG orienta os municípios para que todos os casos suspeitos sejam notificados em até 24 horas, além da implementação de medidas de prevenção e controla da doença. Uma delas é a emissão de alertas para profissionais de saúde e municípios, elaboração de plano de contingência e fluxograma de atendimento aos casos suspeitos. Além disso, foram definidos os serviços de saúde referência no Estado para atendimento dos casos em crianças e adultos. A SES-MG também disponibilizou de vitamina A em hospitais de referência macrorregional para dispensação em casos potencialmente graves.

 

Outras informações podem ser acessadas aqui.

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