Demanda da micro e pequena empresa avança

 Demanda da micro e pequena empresa avança

 

Em um ano, segundo releva indicador, crescimento foi de 33% para 41% no percentual de micro e pequenos empresários que vão investir nos próximos 03 meses. Ainda assim, minoria vai recorrer a capital de terceiros. Para 34%, contrair crédito é algo difícil. Com muitas empresas em fase de planejamento para o período de festas, a demanda por investimento tem mostrado reação. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito mostram que o indicador de propensão ao investimento da micro e pequena empresa avançou 10,4 pontos no último mês de agosto na comparação com o mesmo período do ano passado e atingiu 49,6 pontos na escala. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, mais dispostos a realizar investimentos estão os empresários. Quanto mais perto de zero, menor é essa propensão.

 

Com essa melhora do indicador, o percentual de micros e pequenos empresários que pretendem investir em seus negócios pelos próximos três meses não apenas aumentou, como também ultrapassou aqueles que não querem investir. Em um ano, saiu de 33% para 41% o número de empresários de menor porte que vão investir, ao passo que os pessimistas nesse sentido saíram de 53% para 37%. Os que não sabem formam 23% da amostra.

 

Este é o momento em que muitas empresas começam a se mobilizar para as datas comemorativas, como Natal, Black Friday, Ano Novo e até mesmo o dia das Crianças, que sempre movimentam o comércio. O desemprego continua elevado, mas vem caindo aos poucos.

 

Maioria quer investir para ampliar vendas e 48% recorrem a capital próprio. Para quem vai investir pelos próximos 90 dias, a principal motivação é expandir as vendas, opção citada por 58% dos empresários consultados. Já 31% sentem necessidade de investir para atender ao aumento da demanda de clientes e 29% precisam adaptar seus negócios a uma nova tecnologia. A aquisição de equipamentos e maquinário deverá ser o principal tipo de investimento (31%), seguida da ampliação de estoques (26%) e divulgação da empresa (21%). Há ainda 17% que farão alguma reforma em suas instalações. Já para quem não vai investir, 45% não veem necessidade no atual momento e 34% alegam o fato de o país ainda não ter se recuperado da crise. Outros 22% fizeram investimentos recentes e ainda aguardam retorno.

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