Suporte durante a amamentação é essencial para a mãe e para o bebê

 Suporte durante a amamentação é essencial para a mãe e para o bebê

Foto: Ascom Unimed Araxá

A autônoma Rafaela de Paula Borges Larquer nunca teve dúvidas sobre o benefício da amamentação para o bebê dela. Quando teve o nascimento da última filha, a Sofia, ela começou a oferecer o leite materno pouco depois do parto, mas não esconde que teve dúvidas e alguns desafios. “Os meus peitos todos pedrados, a menina não mamava direito. Eu achando que estava colocando ela para mamar do jeito correto, mas não estava. A pegada dela estava errada. Daí já tinha machucado todo o meu bico, estava sangrando, peito inchado, febre…”, relembra.

Para a enfermeira da Unimed Araxá, Aline Menezes Maneira, este tipo de situação é comum e merece o acompanhamento de perto de profissionais especializados. “É importante vencer esse desafio da fase de adaptação porque depois o ato de amamentar se torna extremamente prazeroso para mãe e filho e traz diversos benefícios para os dois no âmbito físico e emocional”, ressalta.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno por dois anos ou mais. Há ainda um consenso de que a prática exclusiva é essencial para a criança nos seis primeiros meses de vida. A boa notícia é que, segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil do Ministério da Saúde, isso tem ocorrido de forma mais frequente. Mais da metade das crianças brasileiras são amamentadas no primeiro ano de vida e 45,7% das menores de seis meses recebem somente leite materno como alimento.

Amamentar promove a melhora nutricional do bebê, aumenta os efeitos protetores contra infecções mais comuns e ainda minimiza o risco de alergias e obesidade nas crianças. Para a mãe também há uma série de vantagens. “É comprovada, por exemplo, no caso da prevenção do câncer de mama”, explica Aline.

O que pode acontecer?
A enfermeira Aline Menezes afirma ainda que as intercorrências podem incluir a mastite, dor mamária, infecção fúngica, obstrução de ducto, além das alterações no mamilo. “A mais comum são as fissuras mamárias devido às pegas incorretas do bebê”, ressalta.

A avaliação médica, que indicará intervenções precoces é essencial. Além dela também são necessárias orientações preventivas. É exatamente o que a Unimed Araxá oferece no Espaço Viver Bem. “As mães fazem uma inscrição e podem começar a participar do nosso curso de gestantes a partir do primeiro trimestre de gravidez. São quatro encontros semanais de duas horas e meia cada um. Nós temos também um número de whatsapp e nosssos telefones estão sempre à disposição”, explica Clélia Christine Bresciani Grabowski, enfermeira e coordenadora do Espaço Viver Bem da Unimed Araxá.

Os cuidados continuam quando o bebê nasce. “As mães recebem uma visita no hospital e têm as primeiras orientações. Daí já é agendada uma visita domiciliar até 72 horas após o parto. Nessa visita são esclarecidas todas as dúvidas. Ela chega a durar até duas horas. Se for necessário, há um retorno e a gente segue à disposição pelo telefone e com uma sala exclusiva para atender as mães”, ressalta.

A Rafaela teve todo este suporte nas duas gravidezes. Algo que foi essencial, segundo ela. “Sempre quis muito amamentar. Com este suporte a gente se sente melhor e fica tranquila. É uma ajuda que vale muito!”, elogia.

Espaço Viver Bem
O Espaço Viver Bem integra os serviços oferecidos aos beneficiários da Unimed Araxá desde 2006. Nestes 15 anos o foco dos trabalhos é a medicina baseada em valor. “Abordamos o ser humano antes que a doença se instale. É assim que a gente ajuda o beneficiário a ter mais saúde, mais qualidade de vida, a praticar o autocuidado para que ele tenha mais tempo de vida com qualidade”, diz Clélia.

Entre os programas oferecidos estão o atendimento domiciliar, gerenciamento de risco cardiovascular, atenção à saúde da gestante e bebê, saúde nas empresas, saúde da mulher, intervenções domiciliares (medicações e procedimentos), sala de vacinas e dispensação de medicamentos do ROL/ANS. A equipe conta com médico, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudióloga, psicólogas, nutricionista, educador físico, auxiliar administrativo, além de professores de artesanato.

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