Janeiro Roxo chama atenção para hanseníase

 Janeiro Roxo chama atenção para hanseníase

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Desde 2016 o Ministério da Saúde juntamente com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove a campanha Janeiro Roxo como forma de conscientizar a população a respeito da hanseníase, popularmente conhecida como lepra. Doença bacteriana, a hanseníase atinge em média 25 mil pessoas por ano no Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre os efeitos da doença estão a deformidade nas mãos, pés e perda da visão. Manchas e caroços pelo corpo, dormência nos membros e perda da sensibilidade ao calor também são sintomas.

 

Segundo o médico Egon Daxbacher, diretor da SBD, a hanseníase ainda é vista com muito preconceito devido as consequências aos infectados, mas alerta que “quanto mais rápido as pessoas identificarem a doença, maior a chance de prevenir novos estágios e, principalmente, de evitar sequelas”. A transmissão da hanseníase acontece através de bacilos expelidos por uma pessoa infectada, por tosse ou espiro, por contato próximo e prolongado. Tanto diagnóstico quanto tratamento são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

 

O tratamento pode ser feitocom Poliquimioterapia (PQT), uma associação de antimicrobianos, recomendado pelo Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS). “O paciente deve tomar a primeira dose mensal supervisionada pelo profissional de saúde e as demais são auto administradas. Ainda no início do tratamento, a doença deixa de ser transmitida. Para crianças com hanseníase, a dose dos medicamentos do esquema padrão é ajustada de acordo com a idade e o peso. Já no caso de pessoas com intolerância a um dos medicamentos do esquema padrão, são indicados esquemas substitutivos”, explica a Coordenadora de Controle da Tuberculose, Tracoma e Hanseníase da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Maira Veloso.

 

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