Comércio não consegue repor estoque de álcool em gel

 Comércio não consegue repor estoque de álcool em gel

 

Dentre as recomendações divulgadas pelos órgãos de saúde como forma de prevenção ao coronavírus (Covid-19), estão higienizar as mãos e evitar contato direto com muitas pessoas. Na higienização das mãos, um dos produtos mais utilizados é o álcool em gel 70%. A procura pelo produto subiu nos últimos dias em todos os estabelecimentos em que ele é comercializado. Em apenas um supermercado de Araxá, foram vendidas 134 unidades em um período do dia, o que indica que o produto pode ficar em falta nos próximos dias.

 

O gerente do estabelecimento, Wagner Donizete, conta que diante da demanda da última semana, todo o estoque do produto foi colocado nas prateleiras, mas supriram a necessidade por apenas dois dias. “Fizemos outro pedido, mas a mercadoria foi entregue somente ontem (12/03) e já está toda na área de vendas. É um produto que tínhamos uma venda de duas ou três unidades por semana e agora estamos vendendo cerca de dez caixas por dia”, explica.

 

De acordo com Donizete, as fábricas de álcool em gel já informaram a falta de matéria prima e embalagens. Além da escassez, uma outra preocupação dos consumidores é quanto à alta no valor final, que em alguns locais têm registro de até 80%, o que indica que a lei de oferta e procura deve influenciar diretamente no preço. Para o gerente, a medida é tomada como forma de levar vantagem diante da situação, mas informa que no estabelecimento ainda foi possível comprar o produto pelo preço que era comercializado até o período anterior à pandemia. “Nós compramos no preço antigo e estamos mantendo o preço com o qual nós estávamos trabalhando anteriormente”, garante.

 

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