CBMM e CNPEM buscam acelerar desenvolvimento de tecnologias em supercondutividade

 CBMM e CNPEM buscam acelerar desenvolvimento de tecnologias em supercondutividade

Foto: Ascom CBMM

A CBMM, líder mundial na produção e comercialização de produtos de nióbio, e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização supervisionada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia de Inovações (MCTI), firmaram acordo de cooperação em pesquisa e desenvolvimento tecnológico e científico na área de materiais supercondutores com aplicação de nióbio.

“O objetivo deste acordo de cooperação é fazer ciência, desenvolver tecnologias e aplicá-las em todas as escalas, agregando valor a novos produtos de interesse da sociedade.”, comenta James Citadini, Gerente de Engenharia e Tecnologia do CNPEM.

“A CBMM atua para diversificar o mercado global de Nióbio, e para isso investe cerca de R$200 milhões de reais por ano em seu Programa de Tecnologia, sendo o segmento de supercondutores um dos mais inovadores. Entendemos que não há alternativa para a produção desses materiais em grande escala que não passe pela utilização do Nióbio”, destaca Rodolfo Morgado, gerente do segmento de Produtos Especiais da CBMM.

O CNPEM é uma organização que tem por missão prover e contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do País, nas áreas de sua competência. Para a compreensão das propriedades de materiais supercondutores, o CNPEM tem a sua disposição a infraestrutura do Sirius, que conta com diversas estações de pesquisa que propiciam o estudo do comportamento magnético dos materiais.

O acordo

Este acordo visa também propiciar o projeto, desenvolvimento e aplicações da supercondutividade como elemento chave do desempenho de equipamentos nas mais variadas áreas, incluindo médica, energia, física de partículas, elétrica e eletrônica, defesa, gerando componentes de alto valor agregado.

A ciência, tecnologia e aplicações que estão na essência da atuação do CNPEM, ao estarem aliadas ao expertise de empresas como a CBMM, resultarão numa estratégia completando um ciclo.

“Este acordo tem o potencial de colocar o Brasil como um produtor de materiais e equipamentos supercondutores, de classe mundial quanto à qualidade e desempenho, a partir de produtos desenvolvidos no país.”, pondera Antonio José Roque da Silva, Diretor-Geral do CNPEM.

“Com essa parceria vamos acelerar o desenvolvimento de tecnologias disruptivas em território nacional, proporcionando um ambiente de inovação em toda a cadeia produtiva. Acreditamos que se trata de uma oportunidade relevante para tornar o Brasil protagonista em todo o mundo e detentor de conhecimentos avançados neste segmento”, comenta Ricardo Lima, vice-presidente da CBMM.

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