Campanha da Dengue alerta mineiros

 Campanha da Dengue alerta mineiros

 

O objetivo é somar os esforços do poder público junto à mobilização da sociedade, a fim de interromper o ciclo evolutivo do Aedes aegypti, uma vez que mais de 80% dos focos do mosquito são encontrados nas residências. Com veiculação nos meses de novembro e dezembro, primeira fase foca na prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes. Como muitas pessoas ainda acreditam que os criadouros do mosquito estão apenas no entorno, a opção foi criar uma campanha utilizando uma personagem mais cômica, a da vizinha curiosa, que gosta de cuidar da vida dos outros, mas se esquece de checar os possíveis focos do Aedes dentro da própria casa.

 

Com o conceito “Quando você culpa o vizinho, o mosquito ganha terreno”, a campanha será veiculada nos meses de novembro e dezembro nos canais abertos de TV, rádios da capital e do interior, backbus, abrigo de ônibus, painel de LED, carro de som, outdoor social, cartaz, folder, e pela internet, em canais como Google, Facebook, Instagram, Youtube e peças exclusivas para WhatsApp. Com a intenção de abranger toda a população de Minas Gerais, a nova campanha visa mostrar que a responsabilidade de eliminar os focos do mosquito é de cada um.

 

O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, frisou que a campanha tem 02 focos, o técnico e o de mobilização social. “Não existe ação do Estado sem a sociedade. A parte do Estado vem sendo feita, com planejamento técnico que envolve estudos para o desenvolvimento de vacinas e de novos métodos de controle do Aedes, como a Wolbachia. É preciso, contudo, estreitar a relação entre a SES e a sociedade e estabelecer um canal direto para essa comunicação. As parcerias com entidades civis, realizadas por meio da Mobilização Social, são exemplo de como esse trabalho pode se desenvolver ainda mais, aumentando a capilaridade das ações”, destacou.

 

Cenário

Em 2019, até o dia 18/11, Minas Gerais registrou 484.779 casos prováveis (casos confirmados + suspeitos) de dengue. Desses, 153 evoluíram para morte, em 47 municípios. Outros 94 óbitos permanecem em investigação. Já em relação à chikungunya, MG registrou 2.793 casos prováveis da doença em 2019. Até o momento, neste ano, foi confirmada uma morte por chikungunya, no município de Patos de Minas, e há 01 óbito em investigação. Já em relação à zika, foram registrados 746 casos prováveis da doença em 2019. No Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) realizado no mês de outubro (dados preliminares), 803 municípios enviaram informações, dos quais: 15 (2%) estão em situação de risco para ocorrência de surto, 242 (30%) estão em situação de alerta e 546 (68%) em situação satisfatória. Os criadouros do Aedes foram agrupados em depósitos de água, depósitos domiciliares e lixo. Os depósitos de água foram identificados como criadouros predominantes em 272 municípios; os depósitos domiciliares em 197 municípios; e o lixo em 82.

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