Verão requer atenção redobrada com a saúde dos idosos
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A alta temperatura durante o verão chama atenção para os cuidados com a saúde, especialmente a dos idosos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, o calor pode causar desidratação e a hipertermia, que é o aumento da temperatura corporal devida ao calor externo. Os sinais de que o corpo está desidratado são lábios e língua secos, a redução da quantidade de urina e alterações como confusão mental, dor de cabeça, tonturas, fadiga e mal-estar. Já os sintomas de alerta para hipertermia são contraturas musculares, náuseas, vômitos, dor de cabeça, fraqueza, tonturas e convulsões. Os idosos são mais vulneráveis ao calor pois o processo de envelhecimento diminui a sensação de sede e a capacidade de transpirar.
Apesar disso, todas as faixas etárias devem se atentar aos cuidados, inclusive com a pele. Para incentivar a população a se proteger dos raios ultravioletas, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) estendeu a campanha Verão Laranja, inicialmente chamada de Dezembro Laranja, por toda a estação. O dermatologista Elimar Gomes, coordenador da campanha contra câncer de pele da SBD, alerta que por ser um país tropical, o Brasil tem níveis de radiação altos mesmo no inverno. As recomendações de Gomes são: evitar o horário de maior pico do sol, entre 9h e 15h; usar filtro solar com fator de proteção superior a 30, pessoas de pele clara devem usar os de fator 50 ou 70; e, usar óculos e chapéu. Na praia, o ideal é usar guarda-sol de lona, que é mais eficiente que o de plástico, e reaplicar o protetor ao transpirar ou sair da água.
Com informações da Agência Brasil
