Santa Casa faz aniversário enfrentando desafios

 Santa Casa faz aniversário enfrentando desafios

 

O hospital foi inaugurado no dia 17 de outubro de 1885 e é um dos mais antigos do Estado. Hoje tem 300 funcionários e corpo clínico com 124 médicos. Os serviços são mantidos também pelo SUS, Sistema Único de Saúde. Além de Araxá, pacientes de mais 07 municípios da região são assistidos pela instituição filantrópica. O número de atendimentos chega a mais de 35 mil mensais, sendo, em média de 3 mil internações. Mesmo com o déficit financeiro a Santa Casa de Misericórdia de Araxá vem mantendo todos os procedimentos.

Entre as conquistas nesses 134 anos de história está a reforma do espaço onde funcionava o Pronto Atendimento Municipal, PAM, que era mantido pela Prefeitura. As instalações serão utilizadas para Unidade de Cuidados Paliativos de pacientes com doenças crônicas, como câncer e diabetes.

 

Além das verbas públicas oriundos do contrato SUS, de programas governamentais do Estado e da União, de subsídios para pagamentos de médicos feito pela Prefeitura, a Santa Casa de Misericórdia de Araxá conta com uma importante e fundamental colaboração de vários segmentos da comunidade, sem as quais até mesmo a subsistência estaria em risco de continuidade. Enquanto se administra o caos da falta de recursos, por meio de ações voluntárias incentivadas e coordenadas pela Mesa Provedora, são obtidos produtos e serviços de relevância para o funcionamento do hospital. A maioria das colaborações é repassada de forma anônima, que por serem espontâneas, não é exigida nenhuma contrapartida nem reconhecimento público. Mas, o principal desafio da administração atualmente é a escolha de um novo Provedor.

 

“A todos, o reconhecimento dos administradores da Santa Casa de Misericórdia de Araxá. Como já amplamente divulgado, os membros que compõem a atual Mesa Provedora são todos interinos até o final deste ano, em uma composição necessária para não interromper as atividades. O que todos esperam é se surja um novo grupo de voluntários, ou até mesmo de profissionais remunerados – como permite a atual legislação – para assumir a gestão da Santa Casa. Mesmo se tiver êxito nas negociações dos contratos SUS – previsto para ocorrer ainda este ano – a Santa Casa sempre necessitará do apoio e da colaboração da comunidade. Fica portanto registrado o relevo da atuação de todos aqui mencionados”, diz nota da entidade.

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