Número de imóveis levados a leilão no mês de novembro supera os últimos quatro anos. O índice é um Record negativo.

 Número de imóveis levados a leilão no mês de novembro supera os últimos quatro anos. O índice é um Record negativo.

Cerca de mil famílias mineiras perderam os imóveis este mês por não conseguir pagar o financiamento do bem.

 

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O número é maior do que à média dos últimos quatro anos no Estado, que é de 400 imóveis por mês. Isso é o que revelam os dados da Associação dos Mutuários e Moradores de Minas Gerais.

Em 2014, no período pré-crise, o número médio de imóveis que iam a leilão por falta de pagamento girava em torno de 200/mês. Com recessão o índice 400/mês devido à alta da com a inadimplência provocadas por fatores como desemprego e decréscimo de renda. Com a alta registrada em novembro, a Associação dos Mutuários e Moradores de Minas Gerais alerta para que em caso de risco de inadimplência, tomem medidas a evitar a perda do imóvel.

E em caso de desemprego, a Associação informa que desde que o mutuário tenha pagado 12 parcelas, é possível suspender o pagamento por período determinado. No caso do programa Minha Casa, Minha Vida, as possibilidades são maiores. E em urgência pode-se recorrer a justiça. A lei prevê que em casos de atrasos que ultrapassem três meses , os bancos e construtoras já podem encaminhar a conhecimento dos registros de imóveis, obrigando o devedor a cumprir integralmente a dívida no prazo máximo de 15 dias, sob pena de ter de transferir o imóvel para o credor.

Em seguida, o imóvel é oferecido em dois leilões públicos, o primeiro pelo valor dre avaliação e o segundo pela dívida total, esta regra foi criada para estimular  o crédito imobiliário a juro baixo, pois os bancos tem como garantia  o próprio imóvel. O problema são os curtos prazos para pagamento das dívidas e o processo de retomada é muito rápido.

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