Mudanças no protocolo de postos de saúde

 Mudanças no protocolo de postos de saúde

 

Uma série de mudanças nos protocolos de atendimento adotados nos postos de saúde foram anunciadas nesta quinta-feira, 19/03, pelo Ministério da Saúde. As novas regras dizem respeito ao atendimento dos pacientes com sintomas de coronavírus (Covid-19) e ao encaminhamento de casos mais graves. Parte do protocolo envolve um sistema de triagem mais rápido, no qual o paciente com sintomas é levado para um local específico e profissionais levantam as informações, mantendo distanciamento adequado. A orientação do ministério é que esses espaços sejam ventilados, de modo a evitar os riscos de contágio.

 

De acordo com o protocolo, pessoas com sintomas respiratórios devem comunicar a situação assim que chegarem aos postos. Quem estiver nessa condição terá um tratamento específico, com prioridade para idosos acima de 60 anos, pessoas com doenças crônicas, gestante e mulheres dentro do prazo de até 45 dias após o parto. Os casos com sintomas leves de gripe, sem dificuldades respiratórias ou doenças preexistentes, serão atendidos no próprio posto de saúde. Em cidades como Araxá, o recomendado é o isolamento com monitoramento pelos profissionais de saúde a cada 48h. Caso familiares também apresentem sintomas, o que pode ser indicação de infecção, devem utilizar máscaras, inclusive quando forem procurar atendimento na unidade de saúde.

 

Já os casos mais graves serão encaminhados para hospitais. Isso envolve pessoas com dificuldade de respirar e com doenças cardíacas, respiratórias crônicas, renais ou cromossômicas. Em entrevista coletiva para atualizar a situação da epidemia no país concedida nesta quinta-feira, 19/03, a equipe do Ministério da Saúde voltou a enfatizar que pessoas com sintomas sem complicações não devem sobrecarregar o sistema de saúde. “Pessoas não devem procurar portas de urgência ou hospitais. O local para ser procurado são os postos de saúde de todo o Brasil”, explicou o secretário de atenção primária à saúde do Ministério da Saúde, Erno Herzheim. Em entrevista coletiva, os representantes do Ministério da Saúde também argumentaram que, diante da impossibilidade de testar todas as pessoas, os exames serão realizados prioritariamente em situação grave, como em internação.

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