Moradores do Sul e Sudeste devem se vacinar contra a febre amarela
Reprodução/Erasmo Salomão
O Ministério da Saúde orienta a todos os moradores das regiões Sul e Sudeste, que ainda não se imunizaram contra a febre amarela, a procurarem uma unidade de saúde para receber a vacina. A atenção especial com estas regiões é devido ao número de macacos contaminados e mortos nos estados de Santa Catarina, São Paulo e Paraná no ano passado. Entre os meses de julho de 2019 e janeiro de 2020, 1087 notificações de mortes suspeitas de macacos foram registradas. Os dados são de boletim divulgado nesta quarta-feira, 15/01, pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a pasta, os casos nos animais representam riscos para a população humana, uma vez que as regiões possuem grande contingência populacional e baixo número de pessoas vacinadas. Estão liberadas para vacinação as crianças a partir dos nove meses de vida até adultos de 59 anos. O número de casos suspeitos em humanos notificados no mesmo período foi de 327. Um caso foi confirmado e 50 ainda estão sendo investigados. Segundo o Ministério da Saúde, o vírus da febre amarela se mantém naturalmente em um ciclo silvestre de transmissão, envolvendo macacos e mosquitos silvestres. Já a transmissão por Aedes Aegyptii não acontece no país desde a década de 1940.
Com informações da Agência Saúde
