Minas Gerais registra 8.235 casos de sífilis em 2019
Reprodução/Ministério da Saúde
Dos mais de 700 mil testes de sífilis realizados em Minas Gerais no ano passado, 8.235 tiveram resultado positivo. Os casos de sífilis congênita representam 1.336 casos desse montante, enquanto as gestantes somam 2.514. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). A maior concentração dos casos foi registrada nos grandes centros urbanos, como Belo Horizonte, Uberaba, Juiz de Fora, Governador Valadares e Montes Claros.
De acordo com a coordenadora de IST/Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Mayara Marques, a ampliação no acesso do diagnóstico traz impacto no número de casos de sífilis registrados, “além da redução do uso de preservativo nas relações sexuais”, explica. Dentre os sintomas estão o aparecimento de cancro duro na região genital, ânus, boca e língua; manchas na pele; dor de cabeça; náuseas, convulsões; vertigens; e, em casos avançados a sífilis acomete o sistema nervoso, além de causar problemas cardiovasculares e complicações ósseas.
O diagnóstico da Infecção Sexualmente Transmissível é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), através de uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Os exames podem ser de sangue ou o teste rápido. Caso o diagnóstico seja positivo, é necessário realizar um segundo teste com metodologia diferente do primeiro para confirmação. O tratamento deve ser iniciado imediatamente, pois possui muita eficácia na fase inicial da doença.
Com informações da Agência Minas
