Minas Gerais é o segundo estado que mais gera empregos na economia criativa.

 Minas Gerais é o segundo estado que mais gera empregos na economia criativa.

Doze em cada 100 negócios da economia criativa no Brasil estão em Minas, com mais de 457 mil pessoas ocupadas.

 

 

 

Os dados são de um estudo inédito realizado pelo Observatório do P7 Criativo – Agência de Desenvolvimento da Indústria Criativa de Minas Gerais.

Em todo o Brasil, há 526.647 empresas neste que é considerado o quarto setor da economia tradicional. Ele abrange um extenso leque de negócios baseados no capital intelectual, na inovação e criatividade. Grande parte das produções do setor, inclusive, está sob proteção do direito de propriedade intelectual.

O estudo se baseou na abordagem proposta pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD), que distingue três tipos de criatividade: artística, científica e econômica. As atividades incluídas no levantamento mineiro se dividem em quatro grupos: Mídia, Cultura, Criações Funcionais e Tecnologia e Inovação.

Tanto no Brasil quanto em Minas Gerais, Cultura – que inclui atividades artísticas, de gestão do patrimônio cultural e gastronomia – lidera a geração de empregos na economia criativa, com 51 e 54% dos postos de trabalho, respectivamente.  O grupo Criações Funcionais, que abrange os segmentos de arquitetura, publicidade, design, moda e fabricação de móveis, aparece em segundo lugar no total de empregos no setor. A proporção é de 28,4%, no Brasil, e de 30,3% em Minas.

Apesar de aparecerem na terceira posição no ranking de geração de empregos, as empresas do grupo de Tecnologia e Inovação são as que melhor remuneram seus profissionais. O salário médio pago pelo setor no Brasil, em 2016, era de cerca de R$ 5,1 mil. Em Minas Gerais, a média era próxima de R$ 4,3 mil.

As mulheres são maioria entre os trabalhadores da economia criativa no Brasil (50,02%) e em Minas Gerais (52,5%). Mas não há novidade nesse setor em relação ao quadro nacional:  a média salarial delas é menor que a dos homens em todos os grupos pesquisados, inclusive nos de Cultura e Criações Funcionais, nos quais há predominância da participação feminina.

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