Dia Mundial de Luta contra a Aids: Araxá tem 444 pessoas com HIV
Maioria dos casos se concentra em pessoas de 20 a 39 anos na cidade de Araxá. No Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado hoje terça-feira, 1º de dezembro, o Ministério da Saúde apresentou o boletim epidemiológico HIV/Aids 2020, que traz os dados de diagnósticos e infectados consolidados do ano passado e um comparativo dos casos nos últimos anos no país. Segundo a pasta, atualmente cerca de 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil: 89% delas foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual, por terem atingido carga viral indetectável. Até outubro deste ano cerca de 642 mil pessoas estavam em tratamento com antirretroviral, enquanto em 2018, eram 593.594 pessoas em tratamento.
Há uma estimativa do Ministério da Saúde que cerca de 10 mil casos de Aids foram evitados no Brasil, no período de 2015 a 2019. Os jovens, de 25 a 39 anos, de ambos os sexos, com 492,8 mil registros, concentraram o maior número de casos. Nessa faixa etária, 52,4% são do sexo masculino e 48,4% são mulheres.
Araxá. O maior número de infectados com HIV (64%) está entre o público masculino de 20 a 39 anos, seguido de mulheres nessa mesma faixa de idade com 58%. Do total de 444 infectados com HIV na cidade – 295 homens e 149 mulheres – há 03 com menos de 13 anos de idade; 10% de homens com mais de 50 anos e 13% de mulheres com 50 anos ou mais.
Campanha. Como tradicionalmente faz no Dia Mundial de Luta Contra a Aids o ministério lançou a Campanha de Prevenção ao HIV/Aids. Com o slogan: HIV/Aids. Faça o teste. Se der positivo, inicie o tratamento. A campanha terá filme para TV, peças de mídia, internet e mídias sociais, cartazes e spot para rádio. Neste ano, a ação incentiva a busca pelo diagnóstico e tratamento da doença, reforçando que a camisinha é a forma mais fácil e simples de se prevenir contra o HIV. Caso não tenha utilizado camisinha, é de extrema importância realizar o teste de HIV, gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de diagnóstico positivo, a orientação é iniciar o tratamento o mais rápido possível para evitar o adoecimento por Aids. Com o tratamento adequado, o vírus HIV fica indetectável, ou seja, não pode ser transmitido.
