Crimes ocorridos nos últimos nove anos são levados à júri popular
Entre 20 de novembro e 14 de dezembro acusados serão sentenciados
Na tarde de 12 de março de 2016, a vítima Eliane Morais da Silva, com 56 anos, foi estuprada e asfixiada até a morte com um vestido na própria residência. O réu, hoje com 38 anos, foi ouvido na época no dia do fato, negando autoria do crime. Lesões confirmadas na necropsia constataram a violência sofrida pela mulher. No segundo depoimento do acusado, em 01/04/2016, ele confessou, com detalhes, o que fez à vítima, na rua Rita Cassulina dos Anjos, no bairro Fertiza.
O julgamento ouviu dezoito testemunhas e segue na segunda etapa até o início da noite desta segunda-feira, 26 de novembro. A série de julgamentos foi iniciada em 20 de novembro seguindo até 14 de dezembro, em dias alternados, totalizando 18 crimes.
No fato levado à júri nesta segunda-feira (26/11) a mulher foi encontrada pelo filho, sentada no chão, sem roupa, encostada no sofá da sala da casa dela, já sem vida.
O réu é acusado de três crimes: homicídio qualificado, estupro e furto de um rádio na casa da vítima. “Como são três crimes distintos a condenação vai depender da qualificação em cada um deles, podendo chegar a 23, 24 anos de detenção”, Fabio Valera, promotor de justiça.
