Campanha quer incentivar diagnóstico precoce de HIV

 Campanha quer incentivar diagnóstico precoce de HIV

 

Domingo, 1º de dezembro, dia Mundial da Luta Contra a Aids. Em Araxá há 300 pessoas em tratamento, números registrados no Centro de Testagem e Aconselhamento, que fica na rua Calimério Guimarães. Na véspera de celebrar a data que remete a doença o Ministério da Saúde faz um alerta: 135 mil pessoas no país convivem com o vírus HIV e não sabem. Há uma epidemia estabilizada em torno de 900 mil pessoas com casos de Aids, e podemos observar uma epidemia, principalmente em homens jovens, na faixa etária de 25 a 39 anos. De acordo com os dados apresentados hoje (29/11), das 900 mil pessoas com HIV, 766 mil foram diagnosticadas, 594 mil fazem tratamento com antirretroviral e 554 mil não transmitem HIV.

 

O balanço aponta ainda que o número de contaminados continua subindo: há um ano, eram 866 mil pessoas. Somente em 2018 foram notificados 43,9 mil novos casos. Estima-se que com o acesso universal ao tratamento, não só de Aids, mas também HIV, constata a redução nos casos e, também, na mortandade causada pela doença. Foram evitados quase 12 mil registros de Aids entre 2014 e 2018, e houve queda de mortalidade em 22,8% no período de cinco anos.

 

Campanha

A nova campanha é direcionada à população jovem, onde a contaminação está crescendo. O foco é reforçar a importância da prevenção, testagem e tratamento. Até o fim do ano, o governo estima que serão distribuídos 462 milhões de preservativos, que segundo o Ministério é a forma mais eficaz de prevenção. HIV e Aids têm diferença. A primeira situação é quando a pessoa é portadora do vírus. Na segunda, o infectado já desenvolveu a doença.

Outras Notícias