Campanha alerta sobre perigos das linhas cortantes

 Campanha alerta sobre perigos das linhas cortantes

 

As forças de Segurança Pública de Minas Gerais iniciam, nesta semana, uma campanha on-line para alertar a população quanto aos riscos do uso de cerol e linha chilena, além de incentivar a denúncia do comércio ilegal desses materiais. Batizada de “A Vida por um Fio”, a iniciativa é fruto de uma parceria da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública com a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros Militar. Lançada nesta quinta-feira (23/07), a campanha conta com vídeo e peças gráficas com alertas e dicas de segurança que serão divulgados pelas redes sociais da Sejusp e das demais forças. O objetivo é minimizar os acidentes envolvendo linha chilena e cerol e fazer com que mais pessoas denunciem o comércio ilegal de linhas cortantes em todo o estado, por meio do Disque Denúncia Unificado (DDU), o 181.

 

Balanço do 181 aponta 198 denúncias de comércio ilegal de linha chinela e cerol durante o ano de 2019. Em 2020, somente no primeiro semestre, já foram recebidas 143 denúncias – número que, com a campanha, tende a crescer ainda mais.

 

Fiscalização. As Polícias Militar e Civil realizam constantes operações de fiscalização e repressão ao comércio ilegal de linhas cortantes em todo o estado. O porta-voz da Polícia Militar de Minas Gerais, major Flávio Santiago, ressalta que, além das operações realizadas, a denúncia é de suma importância para que a atuação seja ainda mais eficiente. “Nenhuma diversão vale uma vida. A população deve denunciar o uso ilegal do cerol e linha chilena pelo 190, serviço de emergência da Polícia Militar. A pessoa pode, inclusive, acenar para uma viatura e mostrar o local”, explica. “Mas, se não quiser se identificar por medo, por conhecer o denunciado ou qualquer outra razão, o 181 é a melhor opção para denúncia do comércio ilícito desses materiais”.

 

A lei estadual que veda a comercialização e o uso de linha cortante em pipas, papagaios e similares está em vigor desde dezembro do ano passado. A multa para quem for flagrado vendendo linhas cortantes varia de R$ 3.590,00 a R$ 179 mil (para casos de reincidência). Já quando a linha cortante apreendida estiver em poder de criança ou adolescente, seus pais ou responsáveis legais serão notificados da autuação e o caso será comunicado ao Conselho Tutelar.

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