Pico de doenças respiratórias já passou, afirma secretário de Estado de Saúde

 Pico de doenças respiratórias já passou, afirma secretário de Estado de Saúde

Foto: Arquivo Diário Sintonia

O atual registro de atendimentos dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Minas se deve à sazonalidade das doenças e deve apresentar queda nas próximas semanas. De acordo com o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, o médico Fábio Baccheretti, o aumento recente dos casos está dentro do esperado para as estações de outono e inverno, que são propícias ao surgimento dessas doenças. Em entrevista coletiva realizada na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, Baccheretti ressaltou que o pico para essas doenças passou e é possível já observar uma queda no número de atendimentos e internações nos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

“Estamos vivendo um aumento do número de casos respiratórios, comum dessa época. Quando a gente olha o número de casos de síndrome respiratória aguda grave de todas as doenças, incluindo covid, em 2019 e hoje, não vemos uma diferença clara entre casos e internações. Não é diferente em atendimentos pediátricos ou nas UPAs e hospitais. Estamos em queda de atendimentos nos hospitais e nas internações. Porém, mesmo com essa queda, ainda temos alguns casos mais graves em crianças, vinculados a outras doenças”, alertou o secretário.

Segundo Baccheretti, neste ano foi observada uma redução do número de atendimentos de crianças por SRAG registrados no Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte, em comparação com os anos anteriores à pandemia. “Antes da covid, em 2018 e 2019, a gente teve mais de 5 mil atendimentos (no mês de março) no Hospital Infantil João Paulo II. Neste ano foram 3,3 mil atendimentos registrados. Então, por mais que pareça que tivemos um ano com muitos atendimentos, foram menos que antes da pandemia, o que demonstra que a covid é só um fator a mais”, destacou.

O secretário de Saúde salientou que nesta época do ano outros vírus estão circulando e causando doenças em crianças, adultos e idosos. No mês de março houve uma proporção maior no número de internações infantis, quadro que já apresenta sinais de normalização. “Já passamos pelo pior das doenças sazonais na infância. Ainda estamos no inverno, que é uma época complexa para as crianças e, por este motivo, é importante a vacinação desse público contra a gripe e covid. Se todas as crianças estivessem vacinadas, a gente praticamente não teria internações de covid e nem óbitos. Isso demonstra que temos a arma na mão, que é a vacina”, reforçou Baccheretti.

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