1,7 milhão de pessoas foram infectadas pelo HIV em 2018

 1,7 milhão de pessoas foram infectadas pelo HIV em 2018

Estudo alerta para aumento de casos

 

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) divulgou ontem (16) que cerca de 1,7 milhão de pessoas, no mundo foram infectadas pelo vírus em 2018, o que corresponde a uma redução de 16% em relação a 2010. O relatório aponta ainda uma desaceleração na redução de novas infecções por HIV. “A epidemia do HIV pôs em foco muitas falhas da sociedade. Onde há desigualdades, desequilíbrios de poder, violência, marginalização, tabus, estigma e discriminação, o HIV toma conta”, avalia a diretora do Unaids, Gunilla Carlsson.

 

Segundo o documento, o panorama da epidemia no mundo está mudando: em 2018, mais da metade de todas as novas infecções por HIV foram em pessoas que integram as chamadas populações-chave, que incluem profissionais do sexo, pessoas que usam drogas, homens gays, homens que fazem sexo com homens, transexuais, presidiários e os parceiros. Globalmente, as novas infecções por HIV entre mulheres jovens (com idade entre 15 e 24 anos) caíram 25% entre 2010 e 2018.

 

O documento mostra que as populações-chave e os parceiros sexuais deles representam atualmente 54% das novas infecções pelo HIV. Em 2018, o grupo respondia por 95% delas. O estudo revela ainda que menos de 50% das populações-chave foram atingidas com serviços combinados de prevenção ao HIV, problema relatado em mais da metade dos países pesquisados. Segundo o Unaids, isso seria um indicativo de que elas estão sendo marginalizadas e deixadas para trás na resposta ao HIV. Em Araxá, no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) há 300 pessoas em tratamento pela enfermidade, a maioria tem entre 20 a 40 anos.

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